O confronto começou com o Real Oviedo pressionando alto e, antes da metade da hora, conseguiu balançar as redes, deixando o Barcelona em situação inesperada. Apesar da posse dominante dos visitantes, o time catalão viu suas investidas esbarrarem em uma defesa bem postada e em um goleiro que fez defesas cruciais. O técnico Hansi Flick manteve a estrutura ofensiva, mas não encontrou saída para o bloqueio oviedense.
Os meia-campistas do Barça criaram oportunidades de risco, porém o cruzamento de Ousmane Dembélé foi interceptado e as finalizações de Ansu Fati surgiram sem gravidade. Até o intervalo, o placar permanecia 1 a 0 para o time da casa, mas a equipe de Barcelona já mostrava sinais de que a partida ainda não estava decidida.
No intervalo, Flick mudou a postura do time: passou a pressionar mais alto e alterou a formação, colocando Eric Garcia mais avançado. O zagueiro aproveitou o espaço e encontrou o fundo das redes, empatando a partida aos 55 minutos. O gol trouxe um novo fôlego ao elenco, que passou a dominar a posse e a criar chances com maior frequência.
O ponto de inflexão aconteceu com a entrada de Robert Lewandowski. O atacante, que tem sido usado como reserva estratégico, subiu ao ataque e, aos 70 minutos, cabeceou um cruzamento de Jordi Alba para abrir o placar. A empolgação na torcida catalã explodiu, e o time não parou mais.
Após o gol de Lewandowski, o Barcelona manteve a iniciativa. Uma troca de passes rápida entre Pedri e Gavi terminou em finalização de Ousmane Dembélé, que marcou o terceiro tanto e selou a vitória. Nos últimos 15 minutos, o coletivo catalão controlou o ritmo, enquanto o Oviedo lutava para conter os contra-ataques.
O resultado mantém o Barcelona a apenas duas pontas do líder Real Madrid, reforçando a corrida acirrada pelo título. Lewandowski, em entrevista pós-jogo, destacou a importância de estar pronto para entrar a qualquer momento e contribuir. Sua postura de "super‑sub" pode ser decisiva nos próximos confrontos decisivos.
Para o Real Oviedo, a derrota não foi desanimadora. O clube recém‑promovido mostrou que pode competir com grandes nomes da Espanha, criando perigo e exigindo um desempenho acima da média do adversário. O espírito de luta da equipe, liderada por um jovem ataque, indica que o clube tem condições de permanecer na elite nos próximos jogos.
O episódio também trouxe à tona uma polêmica envolvendo o técnico da seleção espanhola, Luis de la Fuente, que respondeu a questionamentos sobre a gestão de Lamine Yamal no Barcelona. Apesar das especulações, de la Fuente descartou interferência nos bastidores do clube catalão.
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