Copa Libertadores: Estudiantes x Flamengo – Guia de transmissão e análise da semifinal

Copa Libertadores: Estudiantes x Flamengo – Guia de transmissão e análise da semifinal

Copa Libertadores: Estudiantes x Flamengo – Guia de transmissão e análise da semifinal
26/09

Como assistir ao duelo

Se você perdeu a transmissão ao vivo, ainda tem jeito de conferir cada lance. A Jovem Pan Esportes fez a cobertura completa no seu canal do YouTube, com narração de José Manoel de Barros, análise tática de Bruno Prado e reportagens de campo feitas por Guilherme Silva. O áudio da transmissão foi sincronizado com gráficos de estatísticas em tempo real, permitindo que o torcedor acompanhe a evolução de posse e finalizações.

Nos Estados Unidos, a beIN SPORTS USA ofereceu a partida em inglês através do aplicativo beIN SPORTS CONNECT, além da transmissão tradicional nos canais beIN XTRA. A escolha de idioma e a qualidade de imagem em 4K foram elogiadas pelos fãs que moram fora da América do Sul, pois garantem que a experiência seja tão imersiva quanto estar no estádio.

Além das plataformas oficiais, algumas redes sociais repassaram trechos do jogo com comentários de ex‑jogadores, o que ajudou a criar um debate instantâneo sobre as decisões táticas dos treinadores.

Análise tática e desenvolvimento da partida

Análise tática e desenvolvimento da partida

O técnico do Copa Libertadores Estudiantes, Eduardo Domínguez, optou por um 4‑3‑3 compacto, reforçando a zona defensiva com um quinto homem quando o Flamengo avançava. O goleiro Muslera, vestindo a camisa 16, mostrou segurança ao negar chutes de média distância, enquanto a linha de defesa – Roman Gomes (4), Santiago Núñez (6), Facundo Rodríguez (2) e Gastón Benedetti (13) – manteve a organização mesmo sob pressão.

No meio‑campo, Asimbar (5), Mondara (32) e Arzamendia (15) foram responsáveis por fechar espaços e iniciar contra‑ataques rápidos. A combinação entre Arzamendia e Thiago Palacios (10) na esquerda trouxe perigo recorrente, culminando em um cruzamento perigoso que quase resultou em gol quando o defensor do Flamengo quase acertou a mão.

Do lado rubro‑negro, o treinador adotou um 4‑2‑3‑1 que prioriza a posse de bola e a amplitude do campo. Arrascaeta, encarregado das bolas paradas, mandou bem nos lançamentos, enquanto Samuel Lino explorou a velocidade nas pontas, principalmente pela direita. O trio de ataque formado por Gabriel Barbosa, Everton Ribeiro e Vitor Gabriel buscava abrir espaços com triangulações e passes curtos, revelando a tradição de futebol técnico do clube.

O ritmo da partida foi marcado por longos períodos de domínio do Flamengo, que controlou a bola em 62% do tempo, mas encontrou na defesa bem postada do Estudiantes um muro difícil de transpor. A estratégia defensiva argentina consistia em fechar os corredores laterais e forçar o adversário a jogar pelo centro, onde o meio‑campo era mais compacto.

O primeiro gol saiu aos 37 minutos, quando Gastón Benedetti aproveitou um rebote após um cabeceio de Arzamendia. O chute entrou no canto direito do goleiro flamenguista, que não conseguiu reagir a tempo. O gol trouxe um suspiro de alívio ao público argentino, mas o Flamengo respondeu com pressão constante.

Nos minutos finais do segundo tempo, o Flamengo aumentou a intensidade, criando duas oportunidades claras: uma finalização de Arrascaeta de fora da área que acertou a trave, e um cabeceio de Vitor Gabriel que foi desviado por Muslera. O árbitro ainda marcou um pênalti contra Estudiantes, mas o chute de Lino foi defendido por Muslera, mantendo o placar em 1 a 0.

Com o tempo regulamentar expirado, o duelo seguiu para a disputa de pênaltis. O Estudiantes viu seu atacante principal, Medina (25), errar o primeiro chute, enquanto o Flamengo converteu com tranquilidade. Agustín Rossi, goleiro flamenguista, tornou‑se o herói ao defender duas cobranças decisivas, assegurando a vitória de 4 a 2 nas penalidades.

Com a classificação, o Flamengo avança para a fase final e enfrentará o Racing Club, na busca pelo seu quinto título continental. A equipe já demonstra confiança e experiência em momentos de alta pressão, atributos que serão decisivos nos próximos confrontos.

Para o Estudiantes, o resultado confirma a eficácia de uma estratégia defensiva bem treinada, ainda que a falta de criatividade ofensiva tenha sido o ponto fraco. O clube argentino pode voltar sua atenção para a próxima temporada, levando lições valiosas sobre como equilibrar solidez e criatividade.

Torcedores de ambas as equipes já começaram a celebrar nas redes sociais. Enquanto os flamenguistas postam vídeos de Rossi fazendo a famosa “coração” com as mãos, os argentinos compartilham imagens de Benedetti erguendo a taça imaginária, reafirmando a paixão que move o futebol sul‑americano.

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